segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Só amor

“Eu quero a sorte de um amor tranqüilo
Com sabor de fruta mordida” (Cazuza)

Um amor tranquilo existe? Para mim, não! 
O amor transforma a vida diaramente, não deixa a “tranquilidade” se aproximar.
O amor invade todo e qualquer espaço vago da vida.
Vai modificando todos os dias a forma como se vive.
Ele te faz correr atrás de todos os sonhos. Te faz querer mudar o mundo.
O amor te aproxima do divino e por isso você começa a pulsar no ritmo do mundo. 
O mundo, ah, não é tranquilo. Ele pulsa em ritmo alucinante.
O mundo é movido por todas as emoções das vidas que o compõem.
Amar é vida. E vida não é tranquilidade.
Vida é luta, é pulsação.
É ser intenso, é sentimento, é só amor.

2 comentários:

  1. Não existe vida sem amor e nem amor sem vida!
    Concordo com todas as tuas linhas. Amor é movimento... mas o que Cazuza se referia é ter a sorte de encontrar um amor tranquilo, seguro, fiel... e assim viver, conquistar, sonhar, movimentar!
    Gostei do teu espaço. Voltarei!

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  2. Eu quero o seu amor.
    Não quero amor tranquilo, não quero amor maior, não quero amor com sabor de fruta.
    Eu quero o seu amor.

    Da tranquilidade, quero a do seu olhar.
    Do sabor, quero o do nosso beijo.
    Quero o nosso ritmo de amar, e não o que os poetas tentam traduzir.


    A tranquilidade que ouço nessa música soa como a segurança descrita pela Patrícia, e não como tédio, como temperatura amena.

    Como todas as músicas me transportam até você, vejo essa "tranquilidade" como nas nossas conversas olhando pro teto sem nem ligar pro mundo lá fora.
    Essa tranquilidade experimentada com você, conciliada com toda a pulsaçao do nosso amor me aproxima do divino.
    E isso é intenso. É forte e verdadeiro.


    Beijos,
    Nii

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